Informativo FAESP-SENAR-AR/SP - Edição Nº 04 - page 23

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INFORMATIVO FAESP |
OUTUBRO /2016
A política agrícola é eficiente, ela
atende as necessidades do setor e
do país?
Quais instrumentos devem estar
contemplados na política agrícola?
O que está certo? O que deve ser
corrigido?
O seguro rural não deveria ter
uma relevância maior na política
agrícola brasileira?
A segurança alimentar está
vinculada com a política agrícola
brasileira?
REFLEXÃO SOBRE AS
SEGUINTES QUESTÕES:
Qual o tamanho do déficit
logístico? As ações demandadas
estão sendo implantadas? Quais
projetos são prioritários e em
quanto tempo pode se esperar
uma solução satisfatória?
Qual deve ser a participação
de cada modal na matriz de
transporte brasileira?
O problema é de falta de
investimento ou ineficiência da
gestão pública?
O que pode ser feito para mitigar
os entraves e elevar a eficiência
logística em curto prazo?
TEMAS RELEVANTES:
entrave em médio prazo. É impera-
tivo analisar a questão logística em
outra perspectiva, verificando o que
o Brasil demandará em infraestrutu-
ra para os próximos 10, 20 e 30 anos,
para começar agora o planejamento
e a execução das obras necessárias.
Sem isso, o hiato logístico não será
superado
mecanismo de preços do mercado.
Por outro lado, a segurança ali-
mentar deve ser um dos principais
objetivos da nação, dos órgãos públi-
cos e entidades privadas legalmente
constituídas, mas, lamentavelmente,
esse tema não parece estar devida-
mente conectada com a política agrí-
cola em curso.
Para a FAESP, a preocupação
deve ser sempre, em primeiro lugar,
o abastecimento dos quase 200 mi-
lhões de brasileiros e, em segundo, o
suprimento de países e populações
que não são autossuficientes e de-
pendem do Brasil.
Focando em problema pós-por-
teira, esperamos trazer luz a um dos
mais sérios entraves ao desenvolvi-
mento: a infraestrutura de logística
do agronegócio.
As deficiências nos portos, trans-
porte rodoviário e ferroviário e na
logística agropecuária de uma forma
geral são de conhecimento comum.
Contudo, as medidas necessárias à
reversão do quadro atual não estão
sendo adotadas com a amplitude re-
querida e no tempo necessário.
Nossa ineficiência logística drena
a competitividade gerada dentro da
porteira. Infelizmente, da porteira
para fora, os produtos agrícolas co-
meçam a ter sua competitividade-
-custo corroída, pois transportar uma
tonelada de soja do Centro-Oeste
para a China custa cerca de US$
100,00/tonelada a mais do que dos
Estados Unidos.
A conclusão é óbvia, temos que
ser competitivos em todos os elos,
pois, a ineficiência de um, limita todos
os segmentos da cadeia produtiva.
Precisamos enfrentar essa reali-
dade com pragmatismo, do contrá-
rio, não conseguiremos superar esse
Fábio de Salles Meirelles
Presidente do Sistema
FAESP/SENAR-SP
Ex-Presidente da CNA e SEBRAE-SP
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