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ESPECIAL
OUTUBRO /2016
| INFORMATIVO FAESP
nos possibilitará uma perfeita ava-
liação dos problemas relacionados
com a agropecuária.”
Para isto, continuou,” a FAESP
deseja, como órgão de assesso-
ramento do governo, ser ouvida
para, em comum, indicar aos ho-
mens de sensibilidade que possam
ajudar a unir a Entidade Sindical
ao Governo nos altos objetivos de,
com estes esforços conjugados,
integrar a agropecuária no desen-
volvimento nacional, em benefícios
não de alguns, mas de toda a Nação
Brasileira”.
TECNOLOGIA E COESÃO
Ao destacar a confiança que o
governo Geisel demonstrou ter na
capacidade dos homens respon-
sáveis pelo sindicalismo rural que
permitiu eleições livres afirmou
Meirelles que “FAESP trabalhará
como um bloco monolítico de São
Paulo”. Acentuou ainda que “em-
presários e governo devem estar
unidos nos objetivos de dar garan-
tia aos produtos agrícolas em bene-
fício do povo brasileiro.”
“Mais do que isso, porém, para
que possamos competir com os
mais avançados países do mundo,
ressaltou, todos devem contribuir
conjuntamente. Assim, não serão
apenas os empresários rurais, o
governo ou trabalhador do cam-
po, mas também os setores da
indústria e do comércio, todos,
enfim, coesos indissoluvelmen-
te, o que trará benefícios para
os brasileiros, criando, inclusive,
condições não só para atender as
necessidades do mercado interno,
numa estreita colaboração com o
governo, mas também às do co-
mércio externo”.
Com esta coesão, acrescentou,
“poderemos dar aos olhos do mundo
uma demonstração do nosso amadu-
recimento tecnológico e contribuir
para o abastecimentodas nações
subdesenvolvidas.
PROBLEMAS
Para isso, assinalou Fábio
Meirelles, há a necessidade de se
melhorar consideravelmente a capa-
cidade de nossa rede de armazéns e
silos, “a fim de evitar distorções na
comercialização dos produtos agrí-
colas”; considerou imprescindível a
criação de câmaras frigoríficas, evi-
tando-se as oscilações violentas dos
preços dos produtos perecíveis, com
resultados que não trazem benefício
a ninguém, exceto aos especulado-
res. De modo que numa ação con-
jugada entre o governo, produtores
e consumidores, pode-se evitar a
especulação que não só achata os le-
gítimos interesses do produtor como
também afeta a bolso do consumi-
dor, enquanto poucos se beneficiam.
Por isso, o novo presidente da FAESP
defendeu a importância da democra-
tização da assistência creditícia ao
setor rural, incluindo-se a melhoria
do sistema de concessão de crédito.
O abraço de Meirelles e Paulinelli, ao lado de Sergio Cardoso de Almeida