Informativo FAESP-SENAR-AR/SP - Edição Nº 04 - page 21

21
INFORMATIVO FAESP |
OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO
trabalhar juntos com as grandes em-
presas globais presentes no Brasil
O presidente da John Deere
Brasil, Paulo Herrmann, por sua vez,
afirma que produtores têmmais faci-
lidade em operar máquinas agrícolas.
“Hoje trabalhamos com tecnologia
intuitiva, que os [os produtores] leva
a fazer o certo automaticamente”,
afirma, citando que também há uma
geração jovem na agropecuária que
tem interesse em adotar novos equi-
pamentos. “Eles querem tecnologia,
pois ela reduz custos, aumenta a ren-
tabilidade e mitiga riscos. Não acei-
tammais o rústico”.
Paulo Herrmann, ressaltou que a
empresa investiu US$ 2 bilhões nos
últimos anos para adequar sua tec-
nologia aos trópicos. Segundo ele,
especificações geográficas e climáti-
cas de cada local foram consideradas.
“Nos trópicos temos problemas com
o sinal de satélites a partir das 19h”,
exemplificou. O executivo destacou
o potencial produtivo no Brasil. “No
Brasil há produtor capaz de plantar
25 mil hectares por dia e precisamos
desenvolver máquinas para atender
isso.” Em sua palestra no evento,
Herrmann citou dificuldades com
mão de obra para atender o seg-
mento e limitação de crédito. “Ainda
não estamos formando engenheiros
agrônomos com capacidade de gerir
sistemas”, disse
Villarroel
Rafael Vaillarroel, diretor de ope-
rações de negócios Brasil da Bayer
Cropscience, nota que os meios digi-
tais oferecem plataformas que facili-
tam o aprendizado no campo. “Não
dependemos mais do expert que vem
e dá palestra para 30 técnicos que te-
rão de repassar o conhecimento”, diz.
Villarroel, afirmou que é necessá-
rio combinar tecnologias para extrair
ganhos ainda maiores. “As tecno-
logias, individualmente, já não são
mais o que nos permite tirar o máxi-
mo potencial da agricultura”, defen-
deu. “É preciso combinar tecnologias
para que elas mostrem todo o seu
valor, e não empregá-las só de forma
isolada”, acrescentou.
Villarroel destaca que um dos de-
safios do setor é atender às necessi-
dades de produtores que trabalham
commúltiplos sistemas de produção
e culturas. “Queremos cada vez mais
combinar produtos e marcas tecni-
camente superiores, mas com uma
capacidade de aplicação e gestão do
campo infinitamente superior ao que
temos hoje”, explica, acrescentando
que a Bayer CropScience tem utiliza-
do drones em caráter experimental
para entender melhor a dinâmica de
diferentes pragas e doenças nas la-
vouras. O executivo argumenta ain-
da que a Bayer CropScience reserva
10% de suas receitas para a área de
pesquisa e desenvolvimento, onde
trabalha um em cada dez funcioná-
rios do grupo no Brasil. Villarroel
também destacou que a companhia
inaugurou neste mês o Centro de
Expertise em Agricultura Tropical,
em Paulínia (SP), cujo objetivo é de-
senvolver tecnologias aplicadas es-
pecificamente à produção nacional.
Paulo Herrmann, presidente da John Deere Brasil
Sergio Masson
Rafael Vaillarroel, diretor de operações de negócios Brasil da Bayer Cropscience
Sergio Masson
1...,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20 22,23,24,25,26,27,28,29,30,31,...80
Powered by FlippingBook