34
ESPECIAL
OUTUBRO /2016
| INFORMATIVO FAESP
Meirelles recebendo um quadro que retrata o meio rural
apesar das medidas de restrição
adotadas em função do controle
inflacionário, “a agricultura rece-
beu, em 1974, recursos da ordem de
Cr$ 36 bilhões que elevaram para
Cr$ 230 bilhões no ano passado e
que chegarão a Cr$ 305 bilhões em
1978”. “Lembro que o combate à in-
flação tem obrigado o governo fe-
deral a adotar medidas restritivas
que impedem “o bom atendimento
às classes produtoras”. Mas desta-
cou que essas medidas “são sérias
e objetivas” e “aqueles que acompa-
nham o esforço governamental sa-
bem entender o valor das decisões
tomadas para deter o descalabro da
inflação”.
Paulinelli encerrou o discurso
convocando os agricultores a par-
ticiparem do “momento nacional”
que segundo ele, não é só econômi-
co e social, mas também “politico”.
Participaram da solenidade de posse
da nova diretoria da FAESP, além de
centenas de agricultores, vários po-
líticos e os principais líderes rurais
da região Centro-Sul, o governador
do Estado, Paulo Egydio Martins,
o ministro do Trabalho, Arnaldo
Prieto e o comandante do II Exército,
Dilermando Gomes Monteiro.
SECA
Durante entrevista coletiva,
Paulinelli reiterou que “ainda é
cedo para uma avaliação das que-
bras de safra” em função das secas.
Mas declarou que o governo, “se
houver disponibilidade de recur-
sos”, irá amparar os agricultores
prejudicados. Quanto à anunciada
importação de carne bovina, o mi-
nistro que “é favorável” desde que
a compra no mercado externo aten-
da as diretrizes fixadas pelo go-
verno: regime de “draw-back” para
aproveitar uma oportunidade de
mercado ou atendimento ao abas-
tecimento interno em situações de
desequilíbrio.
Quanto à continuidade da poli-
tica de prioridade ao setor agrícola
no próximo governo, o ministro dis-
se: “Não conversei com ele (General
João Batista Figueiredo) a esse
respeito”.