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INFORMATIVO FAESP |
OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO
contando com a participação do
jurista Ney Prado, presidente da
Academia Internacional de Direito
e Economia; do jurista Ives Gandra
Martins, e com palestra do econo-
mista da Associação Comercial de
São Paulo, Marcel Solimeo, e do che-
fe do Departamento Econômico da
FAESP, Cláudio Brisolara.
A Escola de Comando e Estado-
Maior do Exército, situada no bairro
da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro,
é um estabelecimento de ensino tra-
dicional do Exército brasileiro.
Sua missão é a de preparar ofi-
ciais superiores para o exercício de
funções de Estado-Maior, comando,
chefia, direção e de assessoramento
aos mais elevados escalões da Força
Terrestre. Além disso, coopera com
os órgãos de direção geral e setorial
no desenvolvimento da Doutrina
Militar para o preparo e o emprego
da Força Terrestre.
Intercâmbio
Na oportunidade, Meirelles dis-
se da sua satisfação em receber tão
ilustres visitantes: “Este intercâm-
bio é de suma importância, pois nos
possibilita incrementar os nossos co-
nhecimentos em vários aspectos de
interesse da nação”.
Afirmou que a agricultura
brasileira vem ao longo dos anos se
tornando cada vez mais competitiva,
moderna e integrada ao desenvolvi-
mento nacional. Disse que o setor é
tratado com certo grau de indiferen-
ça e que o descaso levou os governos
a negligenciarem um planejamento
mínimo e os investimentos necessá-
rios para manter o agronegócio no
seu caminho de crescimento.
Ressaltou que “o sucesso do agro
deve-se essencialmente aos inves-
timentos privados, ao empreende-
dorismo e vocação daqueles que no
meio rural dedicam suas vidas”.
• Para Claudio Brisolara, chefe
do Departamento Econômico da
FAESP, os principais instrumentos
da política agrícola têm registrado
redução orçamentária, exceto o cré-
dito rural. “A FAESP tem defendido a
colocação do seguro rural como eixo
principal de uma nova política agrí-
cola, de longo prazo.”
• Disse que deverá haver retração
do PIB brasileiro em 2015, inclusive
na agropecuária, mas o câmbio tende
a suavizar o impacto.
• Afirmou que a próxima safra
poderá ser menor e ter preços mais
baixos, exceto naqueles produtos de
exportação.
• Ressaltou que entre os entraves
do desenvolvimento do setor estão a
infraestrutura deficiente (transporte
e logística); barreiras comerciais e
protecionismo; política tributária,
trabalhista.
• SegundoMarcel Solimeo, econo-
mista-chefe da Associação Comercial
de São Paulo, o Índice Nacional
de Confiança (INC) da Associação
Comercial de São Paulo (ACSP) re-
gistrou 81 pontos em agosto, o pior
desempenho desde que a pesquisa
começou, em 2005. O desempenho
do INC nos últimos meses indica uma
piora gradativa da confiança do con-
sumidor brasileiro. “Essa queda acen-
tuada pode ser explicada pela maior
insegurança dos brasileiros no em-
prego. Além disso, o consumidor está
perdendo a esperança de que a eco-
nomia vai melhorar no curto prazo.”
• Declarou que as primeiras me-
didas que o novo governo anunciou
na área fiscal são medidas erradas
na direção correta; a direção correta
de reduzir o déficit, mas pelo lado do
aumento de impostos e não do corte
de gastos.
• Disse que a produção industrial
acha-se em queda e, com poucos si-
nais de recuperação no curto prazo,
as vendas do varejo estão se desa-
celerando, as atividades de serviços
mostram sinais de perda de ritmo,
o que já está se refletindo negativa-
mente sobre a oferta de emprego e o
aumento da renda.
Ney Prado, presidente da Academia Internacional de Direito e economia, Fábio Meirelles e o jurista Ives Gandra Martins
Rosa Marcondes
