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INFORMATIVO FAESP |
MARÇO - ABRIL /2017
Perfil da pecuária de corte 2015
167,49 milhões de
hectares de pasto
Taxa de Lotação: 1,25 cab./ha
Rebanho
209,13 milhões de cabeças
Importação
animais vivos
1.776 cabeças
Exportação
de animais vivos
212.183 cabeças
Abate
39,16 milhões de cabeças
Desfrute:
18,78%
Confinamentos:
5,05 milhões de cabeças
(12,9% do abate total)
Peso Médio de
Carcaça:
244,2kg
RendimentoMédio
Carcaça:
(Zebu)
52,3%-55%
Mercado Interno
(81,38%)
7,68 milhões TEC
Consumo per capita:
38,6kg/ano
Produção de carne
9,56 milhões TEC
EXPORTAÇÃO
(19,63%)
1,88 milhões TEC
74,47% In Natura
1,40 milhões TEC
85 países
Egito: 17%
Rússia: 16%
Hong Kong: 15%
Venezuela: 9%
Outros: 43%
14,11% Industrializada
265,54 mil TEC
90 países
UE-27: 41%
EUA: 28%
Outros: 31%
11,4%Miúdos e outros
214,85 mil TEC
69 países
Hong Kong: 55%
Egito: 8%
Outros: 37%
O Brasil possui 209,13 milhões de cabeças de gado
distribuídos em 167 milhões de hectares. Uma lotação
de 1,25 cabeça por hectare.
Fonte: ABIEC
Exportações brasileiras de carne bovina por produto - 2014 e 2015
CATEGORIA 2014 Mil US$ 2015 Mil US$
Variação
US$
2014
Toneladas
2015
Toneladas
Variação
Toneladas
2014 US$/t
2015
US$/t
Variação
Preço
Médio
In natura
5.789.124,84 4.658.815,84 -19,52% 1.227.120,54 1.078.182,94 -12,14% 4.717,65 4.320,99 -8,41%
Industrializada 646.296,25 659.281,99 2,01% 102.807,83 106.216,56 3,32% 6.286,45 6.206,96 -1,26%
Miúdos
604.866,57 535.803,95 -11,42% 186.928,77 189.234,90 1,23% 3.235,81 2.831,42 -12,50%
Tripas
102.827,99 62.232,68 -39,48% 24.320,30 21.521,17 -11,51% 4.228,07 2.891,70 -31,61%
Salgadas
26.981,29 22.786,58 -15,55% 4.711,80
4.103,20 -12,92% 5.726,33 5.553,37 -3,02%
Total
7.170.096,94 5.938.921,05 -17,17% 1.545.889,23 1.399.258,77 -9,49% 4.638,17 4.244,33 -8,49%
Fonte: MDIC / Secex / Abiec
2020 a produção nacional de carne
bovina deve suprir 44,5% da deman-
da mundial; enquanto a de carne de
frango terá 48,1%; e a suína, 14,2%.
Transparência
Os dados de contaminação e qual-
quer outro problema são públicos e
comprovam a eficiência do sistema
brasileiro. Em 2016, de 852 mil parti-
das de origem animal, apenas 0,02%
apresentaram alguma violação.
Com esse desempenho, o selo do Sis-
tema de Inspeção Federal (SIF) se tor-
nou um dos carimbos de mais força
no mercado internacional, considera-
do uma garantia de segurança e qua-
lidade. Esse sistema atua em mais de
5 mil estabelecimentos no País e para
que um produto tenha essa chancela,
precisa cumprir uma série de deter-
minações e regras.
Detentor domaior rebanho comercial
do mundo, o Brasil tem conseguido
conjugar o potencial natural, advindo
das condições climáticas, edafológi-
cas e fitotécnicas favoráveis, com a
qualidade genética do rebanho.
Por meio de sistemas de produção
que valorizam os recursos naturais,
sem agressão ao meio ambiente, a
qualidade genética dos rebanhos e as
novas técnicas de gestão da proprie-
dade rural, baseadas na eficiência da
utilização dos recursos, o País tem al-
cançado importantes ganhos de qua-
lidade e produtividade.
Além disso, os programas de mane-
jo sanitário e os investimentos em
campanhas de vacinação contra as
principais enfermidades, associados
ao fato de que o rebanho brasileiro
é criado livremente nas pastagens,
num sistema de produção livre de
hormônios e que preza pelo bem-es-
tar animal, faz com que a produção
de carne bovina brasileira seja uma
das mais saudáveis do mundo.
A pecuária de corte é o segundo
produto agropecuário mais impor-
tante do Estado de São Paulo e re-
presenta uma forte integração com
a lavoura caracterizando-se pela
utilização de técnicas intensivas de
produção (confinamentos e semi-
-confinamentos).
Apesar de não ter um grande reba-
nho bovino, São Paulo tem papel
fundamental dentro da cadeia de