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Depois de deslocamentos pelo interior do estado para levantamen-tos in loco sobre as consequências da seca no meio rural, reuniões com autoridades e com os milhares de produtores da extensa malha sin-dical da FAESP, constituída por 237 sindicatos e 324 extensões de base, o presidente Fábio Meirelles afirmou que ações para minimizar o problema da estiagem prolongada exigem reflexão e equilíbrio das autoridades nas decisões a serem tomadas, “para que não ocorra o desabastecimento da população”.

Acrescentou também que não se deve tirar água destinada às ativida-des agrícolas para outros fins, pois pode haver prejuízo da irrigação das lavouras, com consequente compro-metimento das atividades agrícolas e do abastecimento da população, de mais de 200 milhões de brasileiros. “Inclusive a FAESP tem mantido ple-no entendimento com as lideranças da agricultura de São Paulo à melhor

orientação para evitar qualquer tipo de desperdício no uso deste precioso bem da humanidade que é a água.” Frisou, ainda, que as medidas ne-cessárias a serem implantadas, para minimizar a correção dos problemas devem ser criteriosas para que não haja desalento no campo. “Neste mo-mento é fundamental que a liberação de recursos para o crédito e o seguro sejam feitos em tempo e hora, e até mesmo em caráter emergencial, pois, neste momento, há que se dar priori-dade ao setor produtivo.”

Meirelles destacou ainda ser ina-creditável que no Brasil, um país de clima tropical, e portanto sujeito às intempéries, não exista ainda um se-guro rural amplo e efetivo capaz de assegurar renda aos empreendedo-res rurais. “No momento em que se discute como lidar com as mudanças climáticas, não dá para entender a postura vacilante do governo fe-deral no que se refere ao seguro. O seguro rural, mais especificamente o

A ocorrência de perdas e frustração de safras têm

sido constante, contudo, a mensuração dos resultados depende de levantamentos extensivos de campo