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11 Informativo FAESP | NOVEMBRO - DEZEMBRO /2014

à maior presença de grãos chochos, mal granados e miúdos, implican-do em deságio nos preços recebi-dos pelos produtores. Em síntese, houve maior comprometimento da renda dos produtores que enfrenta-ram elevadas perdas quantitativas e qualitativas.

2015: a primeira florada da safra 2015 foi pontual, mas a maioria das flores abortou devido ao tempo seco nos dias posteriores à sua abertura, o que deve afetar o volume de café a ser colhido. Os prejuízos causados pelo clima adverso já são considera-dos irreversíveis pelos produtores, pois a escassez e irregularidade de chuvas somada à manutenção de elevadas temperaturas reduziram o potencial produtivo das plantas (“pe-gamento”), além de não ajudar a re-cuperar o déficit hídrico do solo.

Cana-de-açúcar

Além de antecipar o fim da colhei-ta de dezembro para outubro, a seca afetou a produtividade dos canaviais. Apesar do aumento da área de co-lheita, o Centro-Sul deve produzir cerca de 50 milhões de toneladas de cana a menos na safra 2014/15, uma quebra de quase 10% em compara-ção a 2013/14. Em algumas regiões do

estado, como no noroeste, a quebra é estimada em mais de 5%, sendo ain-da maior em outras localidades, em função da duração e severidade. A receita bruta no campo deve cair na ordem de R$ 1,6 bilhão. Para o agre-gado do setor, agentes de mercado estimam uma queda no faturamento de R$ 6 bilhões. Outro severo dano causado aos produtores foi a queima

Se por um lado, o clima seco favoreceu a colheita e a secagem dos grãos, propiciando a obtenção de cafés com boa qualidade da bebida, a produtividade caiu devido à maior presença de grãos chochos

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