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ESPECIAL
NOVEMBRO - DEZEMBRO /2014 | Informativo FAESP
acidental de canaviais.
2015: A seca e a difícil situa-ção financeira das usinas e pro-dutores continuarão a reduzir os investimentos nas lavouras. A eleva-ção da idade média dos canaviais e
a redução da área de plantio devem afetar a safra 2015, com impacto negativo sobre o volume de cana disponível para moagem.
Laranja
A seca atrasou a colheita e pre-judicou o desenvolvimento dos fru-tos que ficaram menores, murchos e com qualidade inferior (“queima-dos”). Estimava-se inicialmente um crescimento de 20% na produção da temporada 2014/15, o qual não se concretizou. Os números atuais apontam para uma quebra de 5%. Além da perda quantitativa, o menor rendimento no peso dos frutos redu-ziu a remuneração dos produtores. Em razão da descapitalização dos citricultores, devido à baixa remu-neração, houve a redução dos tratos culturais e intensificação da incidên-cia de doenças nos pomares.
2015: para a próxima safra, obser-vam-se plantas debilitadas devido à baixa disponibilidade hídrica no solo e menores tratos culturais, o que po-derá influenciar no pegamento dos frutos, apesar de ter sido verificado boas floradas iniciais. A produção está mais cara e a situação do produ-tor pouco animadora.
Pastagens
Secaram e não cresceram como deveriam para o período, chegando ao inverno com a qualidade compro-metida. Os pecuaristas menos capi-talizados reduziram o plantel, mas ainda assimmuitos não conseguiram fazer a suplementação adequada, prejudicando a engorda dos animais. Na pecuária leiteira, a seca também fez com que os custos aumentassem, as vacas perdessem peso e reduzis-sem a produção.
Milho
Variação negativa da produção paulista na média de 12% em certas regiões. No campo, a receita gera-da deve passar de R$ 2,1 bilhões, em 2013, para R$ 1,4 bilhão, segundo le-vantamento do MAPA. Quanto aos preços, a comercialização interna segue lenta e os produtores espe-ram preços mais remuneradores para vender o grão e reduzir perdas.
2015: estoques elevados e queda da cotação não favorecem a semea-dura do milho, o que poderá refletir numa possível diminuição na área plantada da safra 2014/15, nos princi-pais cinturões do cereal. Entretanto, a desvalorização do real pode ajudar o segmento exportador de grãos.
O impacto negativo do clima seco e das altas temperaturas sobre a renda dos produtores paulistas se confrmou com o avanço da colheita das principais lavouras
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