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CAPA
MARÇO - ABRIL - MAIO /2014 | Informativo FAESP
Seguro rural incentiva agricultura nos EUA
É notória a diferença entre a se-gurança de renda entre produtores brasileiros e norte-americanos. Com a aprovação da nova Farm Bill nos Estados Unidos, produtores recebem subsídio para contratar seguro agrí-cola para até 95% da renda prevista para a safra, em caso de perdas por preços ou por adversidades climá-ticas, ressaltou o professor Robert Thompson, da Johns Hopkins Univer-sity of Advanced International Stu-
dies. Mesmo em 2012, quando o teto fixado para o seguro era de 85% de projeção dos ganhos, a receita agrí-cola do país bateu recorde, conforme o pesquisador. “Nos Estados Unidos, 75% das apólices são por seguro de receita, não de produção”, afirmou. Para Thompson, o seguro da agri-cultura “é cada vez mais importante e deve ser incorporado à política pú-blica” também no Brasil. Ele lembrou que o Brasil tem como exemplo de
política acertada na agricultura a criação da Embrapa. “A pesquisa no Brasil está em um estágio muito bem desenvolvido”.
O professor alertou que a polí-tica de subsídio apoiada no seguro agrícola não tem efeito “neutro” sobre os preços, mesmo sem os pa-gamentos diretos. A garantia de pa-gamento, prevista na lei anterior, estimulava ampliação de área nos Estados Unidos. Isso deixa de exis-tir com a nova Farm Bill e a intenção de plantio deve voltar a considerar a perspectiva de preços ao longo do ciclo. Cotações em alta tendem a es-timular o investimento. Já um cená-rio mais pessimista tende a segurar a expansão de área.
Mas, como o governo america-no não permite que seguradoras cobrem valores diferenciados para produtores de áreas mais vulneráveis a risco climático, o resultado de uma política agrícola baseada em subsídio ao seguro pode ser uma oferta maior de grãos no mercado mundial e pres-são de baixa sobre as cotações. No entanto, Thompson não acre-dita que a maior importância do se-guro rural sobre as safras de milho e soja possa afetar a competitividade de outros países produtores, como o próprio Brasil.
Robert Thompson explicitou como é a Farm Bill, a política agrícola americana
Revoga os pagamentos diretos e limita os produto-res a ferramentas de controle de riscos que oferecem proteção quando sofrem perdas significantes; Forta-lece o seguro agrícola, uma parceria público/privada bem sucedida que garante que os produtores invistam em seu próprio controle de risco; Fornece reformas históricas à política leiteira, revogando programas de-satualizados e não efetivos. Oferece aos produtores um programa novo, voluntário de proteção das mar-gens sem impor controles de oferta pelo governo; Es-tabelece um piloto de bônus alimentar em 10 estados
para permitir que esses envolvam adultos sadios em programas obrigatórios de trabalho; Garante que imi-grantes ilegais, ganhadores da loteria, estudantes uni-versitários tradicionais e pessoas falecidas não rece-bam os benefícios do bônus alimentício; Consolida 23 programas de conservação duplicados e sobrepostos em 13; Cria um subcomitê permanente dentro do Con-selho Consultivo de Ciência da Agência de Proteção Ambiental (EPA) para conduzir revisões das ações da EPA que impactariam negativamente na agricultura;
Nova Farm Bill - A nova lei traz reformas nas seguintes áreas:
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