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23 Informativo FAESP | SETEMBRO - OUTUBRO /2013

Pecuária de corte: estruturação e equilíbrio no funcionamento dos mercados

Na pecuária de corte existe um risco iminente de concentração ex-cessiva no setor industrial, com con-sequente redução do poder de bar-ganha dos pecuaristas, imposição de condições comerciais pelos frigorífi-cos e maior probabilidade de adoção de práticas anticoncorrenciais. Sob esse aspecto, a FAESP e a Mesa Diretora da Pecuária de Cor-te têm se manifestado a favor de um maior envolvimento do Minis-tério da Agricultura nas discussões sobre a adequada estruturação e ­funcionamento dos mercados sob condições concorrenciais, pois de-sequilíbrios nos mercados agrope-cuários diminuem a eficiência da política agrícola, principalmente no que tange à geração de renda e ­desenvolvimento no meio rural.

Outro ponto defendido pela enti-dade é a suspensão das propriedades ERA que tenham adquirido produtos classificados como beta-agonistas (Zilpaterol e Ractopanima), instituin-do-se regra de retorno desses esta-belecimentos quando deixarem de utilizar as referidas moléculas.

Defesa Sanitária

Na área de defesa sanitária, a FAESP há muitos anos é parceira do governo do Estado na divulgação da campanha de vacinação contra febre aftosa e na orientação dos ­pecuaristas. Esse apoio estendeu- -se, em 2013, ao lançamento da Guia de Trânsito Animal Eletrônica (e- -GTA) pela Coordenadoria de Defesa ­Agropecuária – CDA.

Reunião da Mesa Diretora de Pecuária de Corte, coordenada por Alfredo Neves Ferreira Filho; ao centro, o Vice-Presidente da FAESP José Candêo; e o Presidente do Sindicato Rural de Estrela d’Oeste, Armando Prato

Existe risco de concentração excessiva no setor

industrial, com consequente redução do poder de

barganha dos pecuaristas