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CAPA
SETEMBRO - OUTUBRO /2013 | Informativo FAESP
Desabafo de um Citricultor
Hoje estou aqui vendo as máquinas arrancando meu pomar e com o coração apertado, segurando as lágrimas, vejo as plantas irem tombando como se fossem soldados esgotados no fim de uma batalha. Começo a olhar aquele campo, as árvores tombadas e minha imagi-nação volta para anos atrás, quando elas estavam ali, em pé, viçosas e produtivas, trazendo o sustento para
mim, minha família e todos os traba-lhadores de várias funções, que ali ganhavam o pão de cada dia. Para ser citricultor a gente preci-sa antes de tudo ter o dom para isso. Temos a terra e a preparamos para receber as mudas que cuidamos para chegarem à fase produtiva como se fossem nossos filhos. Damos de co-mer, preparamos o ambiente para que cresçam no mais acolhedor
conforto e da maneira mais nutritiva possível para nos recompensarem com um sucesso esperado.
Por anos, esse trabalho foi mui-to bom. Agora, de anos para cá fo-mos perdendo o controle de nossos produtos, não por culpa nossa, mas como consequência de um monte de abusos sobre nossa produção e logi-camente, sobre nossa vida.
Somos vitimas de governos que
O citricultor Luiz Antonio Da Cunha (Luiz Urias) diante de seu pomar de laranjas arrancado
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