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CAPA
SETEMBRO - OUTUBRO /2013 | Informativo FAESP
negligencia a participação do custo da matéria-prima no custo dos pro-dutos finais comercializados. Por isso, os citricultores foram permanentemente alertados sobre a tentativa da indústria de impor um sistema de remuneração que atende exclusivamente a seus interesses e, ao mesmo tempo, tentar forjar a le-gitimação do Consecitrus como se fosse um “fato consumado” e não es-tivesse sendo discutido no CADE. E esse alerta se estende desde o início de 2013, pois enquanto o CADE estiver discutindo medidas para equilibrar a cadeia de produ-ção citrícola, os citricultores e suas lideranças devem rejeitar a propos-ta apresentada pela indústria, de-nunciando às legítimas entidades de representação dos produtores quaisquer formas de coação ou con-dicionamento para venda de fruta à validação do Consecitrus e seu respectivo modelo de remuneração. Por enquanto, a decisão sobre a constituição do Consecitrus ainda se mantém indefinida, mas tende a evoluir para um desfecho decisivo até março de 2014. A FAESP tem sis-tematicamente respondido às con-sultas do CADE e provido o órgão de informações e documentos que constatam o desequilíbrio do Con-
secitrus patrocinado pela indústria de suco. Atualmente, a Entidade está trabalhando numa proposta alterna-tiva de estatuto do Consecitrus que atenda às reais necessidades dos ci-tricultores.
A FAESP tem
sistematicamente respondido às
consultas do CADE e provido o órgão de informações e documentos que constatam o desequilíbrio do Consecitrus patrocinado pela indústria de suco
Meirelles no CADE
Conforme disposto no artigo 8º, inciso III, da Constituição Fede-ral, pertence à FAESP, no estado de São Paulo, a prerrogativa de defesa dos direitos e interesses de toda a categoria econômica rural, como também de toda representação do sistema agro pastoril. Esta repre-sentatividade está alicerçada em base sólida, constituída por sua ex-tensa rede sindical, composta por 237 sindicatos rurais e 320 exten-sões de base, o que lhe asegura co-bertura em 86% do Estado, e em 557 dos 645 municípios paulistas. Nesse sentido, a FAESP se faz presente em todos os municípios citrícolas paulistas, garantindo ampla legitimidade para pleitear a implantação de uma política de sus-tentabilidade para o setor, com es-tabelecimento de preços justos para as caixas de laranja. Assim, efetiva-mente, estaria assegurada sobrevi-vência dos produtores na atividade e não o seu alijamento do processo produtivo como vem ocorrendo, já que os 20 mil citricultores de alguns anos atrás, hoje estão reduzidos para 13 mil citricultores.
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