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ABRIL - MAIO /2013 | Informativo FAESP

Abate nacional de bovinos cresce 8% em 2012

O Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística - IBGE divulgou a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais 2012 e os dados mostraram alta de 8,0% no abate de bovinos nos quatros trimestres de 2012 sobre o acumulado do ano anterior. O cres-cimento registrado foi o maior desde 2007, oportunidade em que 30,7 mi-lhões de cabeças foram abatidos. No quarto trimestre de 2012, fo-ram abatidos 8,186 milhões de cabe-ças bovinas, configurando novo re-corde na série histórica do abate de bovinos por trimestre. O recorde an-terior - desde 1997 quando a pesquisa foi iniciada -, tinha sido alcançado no 3º trimestre de 2012, com a marca de 8,027 milhões de animais abatidos. A pesquisa divulgada mostra também que a quantidade de abates tem crescido nos últimos três tri-mestres. No comparativo do quarto trimestre de 2012 com o trimestre

imediatamente anterior e com o quarto trimestre de 2011, os incre-mentos foram da ordem de 1,7 e 11,1%, ­respectivamente.

O peso acumulado de carcaça mostra a mesma evolução do abate de bovinos, no quarto trimestre de 2012, alcançou também o recorde de 1,950 milhão de toneladas. Esse valor foi 1,7% maior que o registrado no trimestre anterior e 11,5% superior ao registrado no mesmo período de 2011. O recorde anterior, assim como o de bovinos abatidos, foi alcançado no terceiro trimestre de 2012, com a marca de 1,918 milhão de toneladas em carcaças de bovinos. Pelos dados da pesquisa, verifica-se que o peso acumulado de carcaças foi crescente nos últimos três trimestres.

A pesquisa divulgada pelo IBGE aponta a redução dos preços no mer-cado interno e o aumento das expor-tações como fatores principais para o

registro do maior volume de abate de animais. Entretanto, na avaliação do Departamento Econômico da FAESP, o maior abate resulta das dificulda-des financeiras enfrentadas pelos pecuaristas, pois os preços estão em patamar baixo e os custos se eleva-ram consideravelmente, com isso, os produtores tentam elevar sua receita com um abate maior de cabeças. Essa situação se comprova pelo cresci-mento mais acentuado no abate de fêmeas em relação ao de machos, portanto, há uma redução de matri-zes para compensar a falta de lucrati-vidade da atividade.

Essa situação, se comprovada, é preocupante porque implica redução do plantel bovino. Por outro lado, o descarte de fêmeas tende a gerar es-cassez de bezerros em um segundo momento, favorecendo a recupera-ção dos preços.

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