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eventos
ABRIL - MAIO /2013 | Informativo FAESP
Preço mínimo do café está fora da realidade, diz Presidente da FAESP
A FAESP, por meio de sua mesa diretora, promoveu reunião para de-bater a conjuntura e os cenários da safra de café. A reunião foi aberta pelo Presidente Fábio Meirelles, con-duzida por Cláudio Masson, Coor-denador da mesa diretora, e contou com a participação do Sr. Edilson Al-cântara, Diretor do Departamento do Café doMapa, e do Sr. BrenoMesqui-ta, presidente da Comissão Nacional do Café – CNC.
Meirelles afirmouqueonovopreço mínimo do café, definido pelo governo em R$ 307,00 a saca, “está fora da re-alidade”. Segundo Meirelles, o custo médio de produção alcança R$ 440,00 a saca e, dependendo da região, esse valor pode subir para até um pouco mais de R$ 500,00 a saca. Assim, “para que o produtor possa produzir com tranquilidade é necessário um preço mínimo que venha garantir a susten-tabilidade do setor, que no momento está semestímulo para produzir”. Lembrou ser primordial o esta-
belecimento de uma política sus-tentável para a cafeicultura, com a aprovação de linhas de financiamen-to específicas, porque cada tipo de café exige investimento diferencia-do, “produzir café de montanha é muito mais oneroso”, programas de estímulo ao aumento; de consumo e de incremento da qualidade do café brasileiro. Também é necessário que tenhamos estatísticas confiáveis so-bre a produção e estoques.
Afirmou que a importância da ca-feicultura para o País não está sendo reconhecida pelo governo, pois não estão sendo consideradas a geração de divisas externas, de empregos e renda nos municípios brasileiros. Sem solução para as atuais difi-culdades, entre as prováveis conse-quências está o desemprego, com suas maléficas consequências sociais para as economias dos municípios. E finalizou: “Não geraria nenhum risco à meta de inflação do governo a fixa-ção de um preço justo para a saca do
café, um preço de equilíbrio para ga-rantia da renda”.
O coordenador da mesa diretora de café da FAESP, Cláudio Masson, acrescentou que a decisão do gover-no contrariou expectativas. Diz que com ele, o governo precisará agora definir políticas públicas para socor-rer o produtor, ou “provavelmente o setor entrará em colapso”. No encon-tro, os cafeicultores paulistas suge-riram que o governo lance contratos de opção de venda.
Segundo estudo elaborado pela Comissão Nacional do Café - CNC, o cafeicultor gasta (desembolso), em média, R$ 336,86 para produzir uma saca de 60 quilos de café. O se-tor produtivo pleiteou R$ 340,00 a saca, mas o governo não atendeu. Ele aprovou o novo preço mínimo de R$ 307,00 a saca, sem informar a meto-dologia ou o embasamento técnico para este número.
A importância do preço mínimo deve-se ao fato de ele ser utilizado
A reunião foi aberta pelo Presidente Fábio Meirelles, conduzida por Cláudio Masson, Coordenador da Mesa Direto-ra, e contou com a participação do Sr. Edilson Alcântara, Diretor do Departamento do Café do Mapa, e do Sr. Breno
Mesquita, presidente da Comissão Nacional do Café – CNC
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