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editorial

4 MARÇO - ABRIL /2015 | Informativo FAESP

O principal problema da agropecuária brasileira que determina a repetição de ciclos alternados de expansão e retração, com o consequente endividamento, discre-pância da base tecnológica e variabilidade da produtivi-dade, foi diagnosticado há bastante tempo: ausência de uma política de sustentação da renda.

A receita das atividades agrícolas, essencialmente, depende do nível de produção e dos preços. A primeira variável é condicionada pelas condições climáticas, o que se convenciona chamar de risco climático. De ou-tro lado, as variações abruptas nos preços configuram o que se intitula de risco de preços. Há outros riscos que interferem na renda dos empreendimentos agrícolas, mas os principais e que estão fora do alcance adminis-trativo dos produtores são os riscos advindos de fenô-menos meteorológicos e dos mercados.

Uma política agrícola que vise fortalecer as ativi-dades agropecuárias deve dispor de instrumentos que

permitam a gestão desses riscos e, assim, confiram es-tabilidade às cadeias produtivas, incluindo os segmen-tos antes e depois da porteira. O instrumento clássico para gerenciar previamente esses riscos é o seguro. O Brasil conta com o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural que foi instituído e regulamen-

O Seguro Rural no

contexto da agropecuária brasileira

FábioMeirelles

Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP e

FUNDEPEC

O principal problema da agropecuária brasileira que

determina a repetição de ciclos alternados de expansão e retração, com o consequente endividamento, discrepância da base tecnológica e variabilidade da produtividade, foi diagnosticado há bastante tempo: ausência de uma

política de sustentação da renda.

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