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NOVEMBRO - DEZEMBRO /2014 | Informativo FAESP
Governo: foco na comercialização e gestão de risco sucroenergético
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Seneri Paludo, afirmou que um segun-do governo da presidente Dilma Rousseff vai focar em dois dos três principais pilares do setor sucroener-gético: comercialização e gestão de risco. Durante debate na série Fóruns Estadão Competitivo: “Rumo ao Fu-turo do Campo”, ele reconheceu que os dois pilares não tiveram uma polí-tica estruturada e analisada por parte do governo nos últimos quatro anos. “A linha de crédito está bem es-trutura e com demanda. O problema é que não adianta ter crédito se o se-tor não está tendo renda”, justificou. Afirmou que o governo estuda uma das demandas do setor: a implemen-tação de uma Política de Garantia de Preço Mínimo. Ponderou, contudo, que ainda não existe um consenso dentro do Ministério da Agricultura
sobre o assunto, sendo necessário “estudar” a viabilidade dessa política. Afirmou que a pasta defende o direito de propriedade, “pois a ‘refor-ma agrária é importante’, mas o direi-to de propriedade não se negocia”. Sobre a proposta do Congresso Nacional de que o Legislativo tenha a prerrogativa de demarcação de terras, disse que essa é uma questão de conceito, mas não pode inter-ferir na propriedade privada. “Para você produzir, tem de ter seguran-ça. Se o cidadão trabalhou, se her-dou (a propriedade), isso tem de ser mantido”, completou.
Para que o programa de apoio à comercialização possa ser imple-mentado na próxima temporada, caso os preços das commodities sigam pressionados, o Ministério da Agricultura se esforça para garantir orçamento, afirmou.
Disse que o governo apoia a comercialização de milho, algodão, trigo, laranja e feijão, que “não fal-tam recursos para a garantia de pre-ço mínimo ao produtor, apesar do remanejamento de recursos de milho para algodão nas últimas semanas”. Reiterou que o ministério tra-balha para que a garantia de renda dependa menos do Programa de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), criado nos anos 1960, e que implica intervenção no mercado.
Ressaltou que o governo deverá tirar do papel o plano de safra pluria-nual, de pelo menos quatro anos. Disse existir dificuldade de pla-nejamento de longo prazo, “mas a proposta do novo plano de safra, plu-rianual, é de definição de linhas de crédito, comercialização, custeio e investimentos”.
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Seneri Paludo, representou a Presidente Dilma Rousseff
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