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« Previous Page Table of Contents Next Page »9 Informativo FAESP | JUNHO - JULHO - AGOSTO /2014
Sindicatos Rurais consultados na pesquisa
20% e 30%, como é também o caso da mesorregião do Vale do Paraíba Paulista, onde os prejuízos fo-ram marcantes principalmente na olericultura e bovinocultura de leite. Levantamentos de campo se fazem necessários para estimar as perdas com maior rigor, mas estima-se comprometimento da produção de 15% a 30%, dependen-do da cultura e microrregião, quali-tativamente ou quantitativamente. Além da diminuição da disponibilida-de de alimentos, fibras e grãos, outro agravante é a consequente perda de renda agropecuária, que termina impactando toda a cadeia de produ-ção, desde as fábricas de insumos até o varejo, repercutindo ainda nas famílias dos produtores rurais. Nota-se o risco que corre a classe produtiva brasileira que, apesar de todos os riscos climáticos, inseguran-ça jurídica, logística precária e baixa remuneração, não desiste da luta e persiste na missão de garantir a alimentação de milhares de pessoas. É válido lembrar que o Brasil não conta com um seguro rural amplo e efetivo, capaz de assegurar renda aos
empreendedores rurais. Em um mo-mento em que se discute como lidar com as mudanças climáticas é in-compreensível a postura do governo federal no que se refere ao seguro. O governo federal prometeu R$ 700 milhões para o Programa de Subven-ção Rural (PSR) em 2014, mas entre os recursos utilizados e previsões na Lei Orçamentária houve alocação de apenas R$ 400 milhões.
Na visão da FAESP, o seguro rural, mais especificamente o seguro de receita, tem de estar entre as priori-dades do Ministério da Agricultura. É preciso ainda garantir linhas de crédito com taxas de juros acessíveis a fim de possibilitar a implemen-tação de novas tecnologias e a superação das dificuldades impos-tas pelas condições climáticas ad-versas. A prorrogação das dívidas é também fundamental para garantir a oportunidade de quitar débitos e manter as atividades produtivas. So-mente desta maneira, os produtores poderão continuar dedicando-se às suas atividades, contribuindo para a segurança alimentar.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo
(FAESP) ouviu dirigentes rurais, das principais regiões
afetadas no estado, para analisar a situação.
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