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ENFOQUE ECONÔMICO

MARÇO - ABRIL - MAIO /2014 | Informativo FAESP

Plano Mais Pecuária

Brucelose: celeridade na produção do antígeno

Instituído pelo Ministério da ­Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to (MAPA), por meio da IN nº 03/14, o Plano de Incentivo à Pecuária ­Bovina – Plano Mais Pecuária (PMP) tem como objetivo aumentar, de ­forma sustentável, a produtividade e a ­competitividade da pecuária bovina

brasileira.

Executado e coordenado por um Comitê Executivo composto por téc-nicos e autoridades do MAPA, com a possibilidade de participação do se-tor privado, o PMP será implementa-do através dos programas Mais Leite e Mais Carne em até 10 anos.

Almeja-se, através de projetos e ações com objetivos e responsá-veis já definidos, dentro de quatro eixos estruturantes - melhoramen-to ­genético; ampliação de mercado; incorporação de tecnologia e segu-rança e qualidade dos produtos, um acréscimo na produção e na produ-tividade da pecuária leiteira de 40% e de, respectivamente, 40% e 100% na produção e produtividade da ­pecuária de corte brasileira. O PMP visa aumentar a capaci-tação de técnicos e produtores para a incorporação de tecnologias no campo, além de desenvolver pes-quisas e projetos para soluções tec-nológicas e gestão de propriedades rurais por meio de convênios entre a Secretaria de Desenvolvimento e Cooperativismo (SDC/MAPA) e en-tidades como o Serviço Brasileiro de Apoio às ­Micro e Pequenas Empre-sas (Sebrae) e o Conselho Nacional de ­Desenvolvimento Científico e ­Tecnológico (CNPq).

Preocupada com os prejuízos de-correntes da falta de produção de imunobiológicos para uso em diag-nóstico da brucelose na comerciali-zação de animais no estado de São Paulo, a FAESP interveio junto ao Ins-tituto Biológico/IB-APTA, solicitan-do-lhe providências sobre a questão. O IB-APTA informou que a pu-blicação da Lei nº 12.689/12, que al-terou dispositivos do Decreto-Lei nº 467/69, para estabelecer o medica-mento genérico de uso veterinário, e, com isso, modificou a definição legal de produto de uso veterinário, criou-lhe entrave momentâneo na

produção do antígeno e manutenção regular do estoque. Contudo, com o parecer favorável do MAPA, emiti-do no final de 2013, permitindo no-vamente a distribuição do antígeno pelo IB-APTA, a produção deve ser regularizada até maio de 2014. Nesse ínterim, os veterinários que necessitarem do antígeno estão sendo orientados pelos Escritórios de Defesa Agropecuária – EDAs a compra-lo do Laboratório Tecpar, do Paraná, até o estoque do IB se resta-belecer. Para efetuar a compra do an-tígeno em outro Estado, o veteriná-rio habilitado precisa de autorização

prévia do EDA de sua região. O endereço do laboratório Tecpar é: Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Rua Prof. Algacyr Munhoz Mader, 3.775 CEP 81350-010, Curiti-ba/Paraná, fone: (41) 3316-3000. A indisponibilidade dos imuno-biológicos tem causado dificulda-des à pecuária paulista, pois, sem o ­atestado de exame negativo para a doença, o gado fica ­impedido de circular, o que inviabiliza sua ­comercialização, ocasionando, even-tualmente, prejuízos.

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