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Em que pese à expansão dos re-cursos para o financiamento da agro-pecuária anunciado no PAP 2014-15, em cerca de R$ 20 bilhões, o custo fi-nanceiro das operações de emprésti-mo aumentou, pois as taxas de juros médias de custeio serão mais altas, em média um ponto porcentual, pas-sando de 5,5% para 6,5% a.a.

A elevação da taxa de juros se contrapõe à proposta de priorizar investimentos em infraestrutura produtiva, pois as taxas menores no crédito rural têm contribuído para estimular os produtores a contrata-rem investimentos em tecnologia e inovação.

Ademais, as grandes questões estruturais mais uma vez não foram abordadas adequadamente neste PAP e com a intensidade necessária, principalmente, em relação à política de garantia de renda, de administra-ção de riscos, crédito e condições de custeio e comercialização.

Questões importantes não foram contempladas como: elevação dos recursos da subvenção ao prêmio do

seguro rural; regulamentação do fun-do catástrofe; revisão ou extinção da utilização dos municípios prioritários para enquadramento na política de subvenção ao prêmio; desburocrati-zação do acesso ao crédito rural; po-líticas de longo prazo para segmento de café, cana-de-açúcar e laranja. Portanto, o Plano Agrícola e Pe-cuário P AP 2014/15 foi conservador, não trazendo inovações e tampouco alterações substanciais nas políticas existentes.

• Aporte de recursos cresceu 14,70/0. Serão disponibilizados R$ 156,1 bilhões na safra 2014/15, ante R$ 136 bilhões liberados na safra 2013/14.

• Priorização dos investimentos destinados aos programas de ino-vação e irrigação.

• Houve aumento dos recursos e ajuste nas normas de financiamen-to do Inovagro.