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41 Informativo FAESP | MARÇO - ABRIL - mAIO /2014

Seguro Rural deve ser eixo da política agrícola

Em São Paulo e Paraná, seca; em Mato Grosso, chuvas torrenciais. Em encontro na FAESP com o Presidente FábioMeirelles, os presidentes da Fe-deração da Agricultura do Estado de Paraná, ÁgideMeneguette e deMato Grosso, Rui Carlos Ottoni ­Prado, en-fatizaram ser esta a situação adversa enfrentada pelos produtores rurais dos seus estados. Nas duas regiões, a consequência foi o comprometimen-to da safra, que, no caso da soja, em Mato Grosso contabilizava, , 500 mil toneladas e, no ­Paraná, ultrapassa-vam 2 milhões de toneladas.

Eixo Central

Na FAESP, os presidentes enfati-zaram ser fundamental o redirecio-namento da política agrícola e colo-cação do seguro rural como seu eixo central. A estabilização da renda nas propriedades rurais é vista como um objetivo prioritário a ser perseguido, “pois, se houver renda, haverá manu-

tenção das atividades, continuidade dos investimentos em inovações e equilíbrio em toda cadeia produtiva, além do fortalecimento da economia de milhares de municípios agrícolas espalhados pelo país”.

Durante o encontro, o Presidente Fábio Meirelles disse que o modelo atual de política agrícola baseado no crédito rural está superado, “o novo paradigma deve ser o do seguro rural, com destaque para o seguro de recei-ta, que permite a mitigação do risco climático quanto do risco de preços”.

Fundo de Catástrofe

Enfatizou que o seguro rural, por meio do PSR – Programa de Sub-venção ao Seguro Rural, padece da falta de estrutura técnica no MAPA e apoio financeiro. “O Fundo de Ca-tástrofe, instituído em 2010, até hoje não foi regulamentado. O momento é de tratar desse assunto com serie-dade e colocar o seguro rural no cer-

ne da política agrícola, pois dessa for-ma a agropecuária brasileira poderá galgar novo patamar sustentável de crescimento, contribuindo ainda para o desenvolvimento do Brasil”.

Prejuizos

Ágide Meneguette chamou a atenção do governo para a importân-cia do seguro agrícola para a econo-mia do país. “Muitos dos produtores conseguiram contratar seguro agrí-cola e com isso reduzirão os prejuí-zos dessa seca, especialmente com os bancos. No entanto, devido aos problemas de liberação e falta de re-cursos no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural do gover-no federal, milhares de produtores ­atingidos pela seca nos principais estados produtores de grãos podem ter ficado sem seguro agrícola e com o crédito comprometido, invia-bilizando novos investimentos nas ­lavouras”, alertou.

Rui Carlos Ottoni Prado, presidente da Federação da Agricultura do Estado de Mato Grosso; Fábio Meirelles, Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo; Ágide Meneguette, presidente da Federação da Agricultura

do Estado de Paraná

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