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CAPA

SETEMBRO - OUTUBRO /2013 | Informativo FAESP

rário formalizá-lo. Uma nota de es-clarecimento inclusive foi publicada detalhando os fatos da negociação e os motivos pelos quais a entidade, na oportunidade, não se curvou ao setor industrial, ao rejeitar as condições abusivas impostas pela representa-ção das indústrias de suco.

Ato Unilateral

O setor industrial citrícola, por sua vez, por ato unilateral, desrespei-tou os termos acordados, instituindo o Consecitrus de modo a não ter con-traposição da representação legítima dos citricultores no âmbito do seu Conselho Deliberativo.

Isso levou a FAESP e 26 sindicatos

rurais a ingressaram com represen-tação no órgão de defesa da con-corrência (CADE) para impugnar a constituição do Consecitrus sem a le-gítima representante dos produtores rurais do Estado de São Paulo, com riscos de sérios e decisivos prejuízos à categoria dos produtores rurais. Foi externado que a FAESP e os sindica-tos rurais signatários da impugnação sempre foram a favor de umConseci-trus verdadeiramente representativo e equilibrado, diferentemente do do-cumento desvirtuado na última hora e assinado na calada da noite.

Realidade

Para aproximar o CADE da ­realidade vivida pelos citricultores e denunciar os métodos coercitivos que vinham sendo adotados pela indústria para forjar a legitimação do Consecitrus e a validação de um ­sistema de remuneração que só aten-dia aos seus interesses, emnovembro de 2012, a Federação solicitou uma audiência pública com a presidência do órgão de defesa da concorrência, em Brasília, oportunidade em que os

Da direita para a esquerda: Senador EduardoSuplicy, Deputado Federal Homero

Pereira e Fábio Meirelles

Marcos Mazeti, Presidente do Sindicato Rural de Fernandópolis,

­Deputado Federal Edinho Araújo e Fábio Meirelles

A FAESP e 26 sindicatos rurais ingressaram no CADE para impugnar a constituição do Consecitrus sem a legítima representante dos produtores rurais do Estado de São Paulo