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SAÚDE PÚBLICA

SETEMBRO - OUTUBRO /2013 | Informativo FAESP

Os perigos da Automedicação

Muitas são as vezes que nos de-paramos com problemas pela sim-ples ingestão inconsequente de medicamentos que se tem em casa, facilmente adquiridos em farmácias comercializados sem receita médica, levando-se em conta uma autos su-gestão para supostos tratamentos, que são ineficazes e inseguros. Febre, dor de cabeça, dor no ­corpo, alergias, dentre outros sinto-

mas, são muito comuns à maioria das doenças, e a população têm o hábito de “­correr” à farmácia mais próxima. Esse comportamento que ­parece simples pode tornar-se ­perigoso, pois, movidos por informações ­errôneas, indicações de pessoas não habilitadas, inicia-se um processo de automedicação.

Uma das consequências mais ­frequentes de atitudes como essas

é a intoxicação pelo uso inadequa-do de medicamentos, o que piora o ­estado de saúde.

“Alem da automedicação há tam-bém as interações medicamento-sas que é o evento clínico em que o efeito de um medicamento é altera-do pela presença de outro fármaco, de alimento, de bebida ou de algum agente químico. Constitui a principal causa de problemas relacionados a medicamentos. Portanto, é muito importante se informar sobre a utili-zação correta do medicamento com o médico ou farmacêutico.”

Analgésico: usado para aliviar dores leves e moderadas. Há vários princípios ativos nas substâncias dos analgésicos, cada um com uma ­reação adversa.

Antitérmico: a febre surge quan-do há no corpo alguma infecção, in-flamação ou lesão. Esses problemas causam no organismo uma confusão no mecanismo de controle de tempe-ratura. Os antitérmicos evitam que isso aconteça.

“Entende-se como automedicação o uso de medicamentos sem nenhuma intervenção por parte de um médico, ou outro profssional ­habilitado, no diagnóstico, na prescrição, ou no acompanhamento do tratamento”.