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ações e atividades SENAR-SP

Caderno

51 Informativo FAESP | julho - AGOSTO /2013

PROBLEMAS DE SAÚDE

A queda na produção do hormô-nio estrógeno aumenta ainda o risco de doenças cardiovasculares, uma vez que ele atua na proteção do cora-ção e dos vasos sanguíneos, evitando a formação de placas que obstruem os vasos, e ainda mantém os níveis do bom colesterol, chamado de HDL. O declínio do estrógeno também está ligado à osteoporose, que é a perda acentuada de massa óssea. A diminuição do hormônio pro-gesterona, por sua vez, interfere nas secreções liberadas pelo endométrio (parede do útero), na libido, na que-da do tônus muscular e resulta numa menor proteção contra o câncer de mama e contra a depressão.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Às vezes, mesmo adotando há-bitos de vida saudáveis, os sintomas podem continuar incomodando ao ponto de interferir no dia a dia. Nes-se caso, a mulher pode procurar seu ginecologista e buscar alternativas para amenizar as ondas de calor, que incomodam bastante e mexem com o humor. Mas é importante en-fatizar que o tratamento deve ser ­individualizado. Ginecologista e pa-ciente devem discutir todas as van-tagens e riscos dos diversos tipos de terapia existentes e chegar a um con-senso sobre o que fazer

A intensidade desses sintomas varia para cada mulher. Para mini-mizar o desconforto da menopausa, existe a terapia de reposição hor-monal, que normalmente combina os dois hormônios, estrógeno e pro-gesterona. Nas Unidades Básicas de Saúde e também nos Núcleos de Saú-

de da Família são oferecidos os trata-mentos de terapia de reposição hor-monal, inclusive com medicamentos fitoterápicos, que são obtidos a par-tir de plantas, como é o caso da soja. A reposição hormonal deve ser feita dez anos após a última ­menstruação ou a partir dos 60 anos. A prescrição da terapia hormo-nal para mulheres obesas, sedentá-rias e fumantes costuma ser restri-ta, ­dependendo do estágio dessas ­deficiências no organismo. Omesmo ­aplica-se para diabéticas que têm mais predisposição para infarto, e para hipertensas cuja pressão ­arterial não é normalizada mesmo commedi-camentos.

As que já tiveram câncer de mama ou de útero, bem como as portadoras de porfíria (doença que obstrui as ar-ticulações), não podem fazer uso do tratamento. Alguns estudos apontam que a terapia hormonal aumenta a in-cidência de câncer demama em 1,25%. “A terapia hormonal é hoje in-dividualizada e identifica qual é a necessidade hormonal da pacien-te, quais são os fatores de risco e os antecedentes familiares de cada mulher”, explica Soares Jr. “Mas é necessário que a paciente faça o acompanhamento com seu médico ­periodicamente.”

MEDICAMENTOS E ATIVIDADE FÍSICA

Estudos apontam que a combi-nação de exercícios físicos, como a caminhada, potencializam os benefí-cios da terapia de reposição hormo-nal, soma-se às atividades físicas, a dieta balanceada e a exposição solar adequada – até as 10h ou após as 16h.

CONTATO

Programa Promovendo a Saúde no Campo

(ppsc@faespsenar.com.br)

REFERÊNCIAS

http://www.prefeitura.sp.gov.br/ cidade/secretarias/saude/saude_da_ mulher/index.php?p=5670

http://portalsaude.saude.gov.br/ portalsaude/noticia/2329/162/bons- -habitos-diminuem-incomodos-da- -menopausa.html

O climatério em suas mãos - ma-nual prático para profissionais de saúde - município de São Paulo http://www.brasil.gov.br/sobre/ saude/saude-da-mulher/menopausa

SEXUALIDADE

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