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5 Informativo FAESP | julho - AGOSTO /2013

os ganhos de produtividade, gerar empregos e renda no campo, com o fortalecimento das cadeias ­produtivas. A logística é uma das questões mais graves quando se pensa em sustentabilidade do agronegócio. A matriz de transporte brasileira é inadequada, com predomínio do transporte terrestre e subutilização do transporte ma-rítimo e fluvial. A malha rodoviária encontra-se em mau estado de conservação, em mais de 50% da sua extensão. Devem ser priorizados os investimentos nos transportes ferroviários e hidroviários, investir em terminais de trans-bordo e ampliar a capacidade dos nossos portos e fomen-tar operações multimodais.

O Brasil é líder em agricultura tropical, referência no desenvolvimento e na adoção de tecnologias de produção que estão em permanente evolução, mas, no entanto, os desafios que temos pela frente ainda são muito grandes e para vencê-los é preciso convicção e união de esforços

para transformar, de fato, a sustentabilidade em catalisa-dor do progresso e do desenvolvimento.

Falamos de desafios, mas também enaltecemos as boas perspectivas. Não temos dúvidas de que com plane-jamento e a devida articulação dos segmentos produtores, dentro de uma política agrícola ampla e estruturada, que vise garantir os meios de produção e a renda do produtor, o Brasil pode se tornar o maior produtor de alimentos e bioenergia do mundo.

Mas para atingirmos um patamar satisfatório de de-senvolvimentos precisamos de políticas eficientes que contemplem as oportunidades do cenário global, as ne-cessidades da nação brasileira e, acima de tudo, visem o crescimento sustentável no médio e longo prazos. Para isso, é preciso planejar e investir corretamente, mas, sem essa devida atenção, corremos o risco de não desfrutarmos o potencial que temos e as oportunidades que o mercado e a economia global nos oferecem. Na FAESP, trabalhamos para integrar os produtores em torno dos objetivos comuns das atividades, fazendo comque todos se uname defendam as mesmas bandeiras. A atuação articulada do nosso Sistema, por meio dos sin-dicatos rurais, difundindo informações, análises e pleitos conjuntos, auxilia a promoção dessa integração. A fórmula para o bomdesempenho das atividades agrí-colas, essencialmente, depende da produtividade e dos preços. A primeira é condicionada a fenômenos meteoro-lógicos, o que se convenciona chamar de risco climático. De outro lado, as variações abruptas nos preços configu-ram o que se intitula de risco de preços.

Há outros riscos que interferem na renda dos empre-endimentos agrícolas, mas os principais e que estão fora do alcance administrativo dos produtores são os riscos advindos de fenômenos climáticos e variação dos preços. Uma política agrícola que vise fortalecer as atividades agropecuárias deve dispor de instrumentos que permitam a gestão desses riscos e, assim, confiram estabilidade às cadeias produtivas, incluindo os segmentos antes e depois da porteira. E um dos instrumentos mais adequados para gerenciar esses riscos é o seguro rural.

Quase ummês passado depois da realização do fórum, ainda estamos recebendo cumprimentos pela sua reali-zação, por intermédio de autoridades, lideranças, meios acadêmicos. Essa repercussão positiva nos induz à certeza do acerto da parceria com o Grupo Estado, que tão bem soube dar repercussão ao evento em todas as esferas de comunicação, a nível nacional.

Sem nenhum receio de erros, podemos, com convic-ção, repetir o que dissemos, ao final do nosso pronuncia-mento, na manhã de 1º de agosto: “Estamos convictos de que os resultados deste fórum contribuirão ainda mais para impulsionar a agropecuária e beneficiar diretamente às famílias brasileiras. Vamos aproveitar esta oportunida-de para que produtores, trabalhadores e nossos governan-tes renovem a fé na nossa agropecuária, pois como disse o Papa Francisco: ‘Deus é brasileiro’.”

Estamos convictos de que os resultados deste fórum

contribuirão ainda

mais para impulsionar a agropecuária e

benefciar diretamente às famílias brasileiras. Vamos aproveitar esta oportunidade para que produtores, trabalhadores e

nossos governantes renovem a fé na nossa agropecuária, pois como disse o Papa Francisco: “Deus é brasileiro”

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