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ABRIL - MAIO /2013 | Informativo FAESP ABRIL - MAIO /2013 | Informativo FAESP 4

editorial

O Brasil é o maior produtor e exportador de suco de laranja do mundo, respondendo por 80% do comércio mundial. A produção nacional de laranja está concentra-da no Estado de São Paulo, sendo que 85% destinam-se ao processamento de suco.

A produção paulista da safra 2012/13 é estimada em 355 milhões de caixas de laranja pelo Instituto de Econo-mia Agrícola – IEA. Dessa estimativa, cerca de 55% são produzidas por citricultores, enquanto o restante é pró-prio da indústria.

A citricultura paulista representa uma valorosa cadeia produtiva do agronegócio brasileiro, seja pelas exporta-ções de US$ 2,2 bilhões, pela renda agrícola agregada de R$ 4,5 bilhões, seja pelo número de citricultores, trabalha-dores rurais e prestadores de serviços na atividade, esti-mados em 300 mil pessoas.

O impulso para o desenvolvimento da agroindústria citrícola brasileira adveio da oportunidade comercial de-corrente da geada ocorrida na Flórida em 1962, que des-truiu 13 milhões de árvores, em evento que se tornaria um marco para a indústria. Assim, o Brasil mobilizou-se para abastecer os mercados estadunidense e europeu, que até então era suprido pelos Estados Unidos, acelerando o de-senvolvimento da indústria de processamento de laranja. As primeiras exportações de suco concentrado de la-ranja ocorreram em 1963, época em que a Faresp (Federa-ção das Associações Rurais do Estado de São Paulo), atual FAESP (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo), já atuava na defesa do segmento, apoiando não apenas os citricultores, mas inclusive a indústria de suco por meio do fortalecimento do mercado interno e do fomento ao comércio internacional, com gestões para a redução do imposto de exportação.

Ocorre que, ao longo dos anos, a indústria de suco de laranja foi se concentrando por meio de fusões e aquisi-

A citricultura e seu lado social

É preciso restabelecer o ambiente harmônico de negócios no setor citrícola e isso depende, em grande escala, da intermediação do poder público como meio de garantir equilíbrio de forças entre citricultores e indústria, além de normas e parâmetros concorrenciais adequados

FábioMeirelles

Presidente do Sistema FAESP/SENAR-AR/SP e

FUNDEPEC

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