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16 janeiro - fevereiro - março / 2013  | Informativo FAESP 16

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desviando o setor da trajetória balanceada de crescimen-to. Nesse sentido, ressalta-se que faltou apoio do Gover-no Federal no fomento aos instrumentos de gerencia-mento de risco de produtividade e preço, quer seja por meio de seguro ou por instrumentos de proteção de preço (mercado futuro e opções).

Os recursos para a subvenção ao prêmio do seguro ru-ral mais uma vez foram obstruídos em 2012, restringindo o uso do instrumento de seguro pelos produtores, vez que a subvenção é imprescindível para viabilizar prêmios de seguro compatíveis com a realidade rural.

Outro destaque refere-se ao Código Florestal que é um dos temas mais preocupantes para os agricultores. A indefinição quanto à reforma da política de meio ambien-te tem travado negócios e investimentos, além de deixar muitos produtores à margem do mercado de crédito ru-ral, tendo em vista que as instituições bancárias exigem o licenciamento ambiental e autorga pelo uso da água, o que só será passível de atendimento a partir da adequa-ção ambiental prevista no PRA – Programa de Regulari-zação Ambiental. A demandada consolidação das áreas

produtivas ainda não foi viabilizada e isso tem trazido re-flexos negativos nos investimentos rurais. Cabe lembrar que a insegurança jurídica do código florestal ainda está presente e se estenderá ao longo de 2013. Não fossem os vetos presidenciais, esse tema poderia ter sido um grande destaque positivo.

Os resultados acanhados de 2012 não devem ser vistos com pessimismo, pois os prognósticos iniciais para 2013 apontampara uma produçãomais robusta. Amanutenção do nível de emprego e o crescimento da massa salarial no País indicam uma consolidação do mercado doméstico e esse fator, se bem explorado, pode garantir o crescimento sustentado da demanda por produtos da agropecuária, a despeito do mercado internacional andar em ritmo lento. Em suma, do ponto de vista da demanda, há perspectivas favoráveis à agropecuária. Assim, falta prestar atenção na oferta e implantar políticas que garantam maior estabili-dade e previsibilidade da receita agropecuária. Isso, por si só, tende a elevar o nível de investimento e desenvolvi-mento do setor.

Os resultados acanhados de 2012 não devem ser vistos com pessimismo, pois os

prognósticos iniciais para 2013 apontam para uma

produção mais robusta