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CAPA
MARÇO - ABRIL /2015 | Informativo FAESP
São Paulo prepara plano de
contingência para crise de água
São Paulo terá um plano de con-tingência para enfrentar a crise hí-drica que atinge, sobretudo, a região metropolitana da capital. O anúncio foi feito pelo governador Geraldo Alckmin, após a primeira reunião do Comitê de Crise Hídrica, que reúne prefeituras, secretarias de governo, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo, representa-da na ocasião pelo seu Presidente, Fábio Meirelles, Fiesp, Fecomercio, universidades e institutos de defesa do consumidor.
O plano era uma reivindica-ção dos prefeitos das cidades que são abastecidas pelos sistemas Cantareira e Alto Tietê, que têm a pior condição de reserva de água. De acordo com o governador, o documento será preparado para o pior cenário de regime de chuva a que se pode chegar neste ano. “Para o caso de precisar de um rodízio [no abastecimento de água], termos tudo mapeado, mas todos os esforços es-
tão sendo feitos para superar a crise e o período seco”, disse.
O cálculo do governo aponta como situação mais crítica uma aflu-ência – entrada de água nos reserva-tórios – abaixo de 8 metros cúbicos por segundo (m 3 /s). Hoje, a demanda é de aproximadamente 14m 3 /s. O que faltaria de água – 6 m 3 /s – será pro-videnciada, segundo o governador, por obras emergenciais que aumen-tariam a captação em outras reser-vas, como o rio Guaió e as represas Guarapiranga e Rio Grande.
O plano vai prever, por exemplo, como deve ser feito o abastecimento de instituições que não podem pres-cindir do fornecimento de água, como escolas, hospitais e penitenciárias. Para o prefeito da capital, Fernando Haddad, um prazo adequa-do para apresentação do plano seria em torno de um mês. “O que nos foi apresentado hoje mostra que o pior cenário afasta a possibilidade de rodízio. Prepararemos tecnicamente
um plano de contingência esperando não usá-lo.”
Os prefeitos, além de pedirem a formação do comitê e a elaboração de umplano de contingência, querem a adoção de medidas de comunicação para manter a população informada. Alckmin não descartou a possibilida-de de rodízio. “Todas as medidas já estavam sendo tomadas e agora, com o comitê técnico, serão integradas e ampliadas. Todo trabalho [será feito] para evitar o rodízio.”
O secretário de Recursos Hídri-cos, Benedito Braga, disse que não há um percentual-limite no Canta-reira que indique a necessidade de racionamento. “Não existe ainda esse gatilho.”
Vamos estudar esse plano de con-tingência e se for preciso adotar al-guma medida mais restritiva do que a redução de pressão vamos ver que tipo de medida vai ser adotada.”
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