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43 Informativo FAESP | JUNHO - JULHO - AGOSTO /2014

dos precursores do Sistema: Íris ­Meinberg Clóvis Salles Santos, Luiz Emmanuel Bianchi e Odilo Antunes ­Siqueira, que têm seus nomes afi-xados em uma das paredes do local. Ele lembrou que a fé e a esperança norteiam o dia a dia do homem do campo, impulsionando sempre para o amanhã com confiança no seu tra-balho, a plantação, apesar de todas as dificuldades do exercício da ativi-dade rural num País de clima tropical. A Capela da Sagrada Família, si-tuada no penúltimo andar do Edifício Barão de Itapetininga, sede do Siste-ma FAESP-SENAR/SP, em pleno cen-tro histórico, onde morou o próprio barão, tem se caracterizado como ummarco para o exercício da religio-sidade, servindo de refúgio e confor-to aos que querem exercer sua fé e ­realizar orações.

Em 2003, a bênção inaugural da Capela Sagrada Família foi realizada pelo cardeal Dom Cláudio ­Hummes, com a presença de expressivas

autoridades; entre elas o Governa-dor Geraldo Alckmin; o Presidente da Assembleia Legislativa de São ­Paulo, Sidney Beraldo; o Presidente do Tribunal de Justiça, desembarga-dor Sérgio Augusto Nigro Conceição; o comandante militar do Sudeste, general de Exército Sérgio Pereira Mariano Cordeiro, e o Presidente da CNA, Antônio Ernesto de Salvo, en-tre outros.

Tradição

A organização religiosa das fazen-das se insere nas tradições religiosas da população brasileira. Com esta inspiração, a Capela Sagrada Família, rememora a história das capelas em São Paulo e está em conexão direta com as fazendas rurais paulistas. No século 17, as capelas estavam diretamente ligadas à estrutura das fazendas em São Paulo. Essas es-truturas agrárias se organizavam de forma a serem autônomas, procu-rando possuir e fabricar tudo o que necessitavam para o seu pleno fun-cionamento. Esta autossuficiência transferiu-se para todas as instâncias das fazendas, seja nas atividades pro-dutivas, administrativas, domésticas

e mesmo as religiosas. Dessa forma, a maior parte das fazendas no Brasil possuía uma capela onde pudessem ser feitas as funções religiosas. Essas capelas localizavam-se den-tro das fazendas, anexadas ao edifício principal (que durante todo o século 17 e 18 constituía-se de um prédio em formato retangular), sempre à frente, coligadas ao alpendre e ao quarto de hóspedes. A tríade alpendre-capela- -quarto de hóspedes fazia parte das áreas sociais da fazenda, ligando o mundo exterior com a mesma e ao mesmo tempo delimitando o espaço social da área íntima.

Nelas eram exercidas funções re-ligiosas, como orações, festividades – que podiam ser realizadas por um capelão ou rezador –, casamentos e batizados. Além das funções religio-sas e de relação com o mundo exte-rior, possibilitavam também que se verificasse o grau de riqueza do fa-zendeiro, sendo por isso, na residên-cia, o local tratado commais zelo. As capelas permaneceram como parte do corpo das residências até meados do século 19, quando passa-ram a ser construídas em edifícios independentes nas imediações ou somente como um oratório.

A celebração eucarística foi abrilhantada por cânticos das Irmãs dos Arautos do

Evangelho

A Capela da Sagrada Família tem se caracterizado como um

marco para a religiosidade, servindo de refúgio e conforto aos que querem exercer sua fé e realizar orações.

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