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Em reunião realizada duran-te a Agrishow com o Presidente Fábio Meirelles e participação do coordenador da mesa diretora de energia renovável da FAESP, Edson Ustulin e presidentes de sindicatos foram reiterados pontos cruciais que vêm sendo apresentados em pleitos da entidade às autoridades consti-tuidades para solucionar a grave situ-ação atual do setor sucroenergético. Enfatizou-se o fato de ter havido um descaso por parte do governo com relação ao setor, pois além de não ser definida uma estratégia para o etanol não houve incentivos para que o produto seja competitivo no mercado interno e externo, e nem políticas realistas de preços para os combustíveis. E o resultado disso tudo é a difícil situação atual do pro-dutor, que vê a diminuição crescen-te da sua receita e o aumento dos custos de produção.

No momento, a situação atual do setor produtivo é preocupan-

te, pois a diminuição da recei-ta e o aumento dos custos estão inviabilizando a manutenção do produtor na atividade. Verifica-se ainda o desaparecimento da figura do fornecedor de cana em função do arrendamento crescente de terras para as usinas. As dificuldades vão além dessa questão e atingem toda a cadeia produtiva sucroenergética.

Entre os problemas mais graves identificados estão: polí-tica tributária onerosa e desuni-forme; inflexibilidade do preço da gasolina que torna o etanol artifi-cialmente não competitivo; decrés-cimo no ritmo dos investimentos em pesquisas e geração de novas tecnologias voltadas à produção e ao processamento de cana; insuficien-tes investimentos em infraestrutura; carências regulatórias e de normati-zação nas áreas de bioeletricidade e

Encontro no estande foi conduzido pelo Presidente Fábio Meirelles, com a participação do coordenador da mesa diretora

de energia renovável da FAESP, Edson Ustulin e presidentes de sindicatos

Meirelles: “não foi defnida uma estratégia para o etanol e não houve incentivos para que o produto seja competitivo no mercado interno e externo”