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Agrotóxicos obsoletos: solução tem participação do Sistema FAESP-SENAR/SP Sindicatos

Após dez meses de campanha, aproximadamente 270 toneladas de agrotóxicos obsoletos que estão ar-mazenados por produtores rurais em diversas regiões do Estado de São Paulo serão incinerados em locais licenciados pela CETESB para essa finalidade. A campanha foi realizada pelas Secretarias Estaduais de Meio Ambiente, da Agricultura e Abaste-cimento, Instituto Nacional de Pro-cessamento de Embalagens Vazias (inpEV), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FA-ESP), Organização das Cooperativas do Estado (OCESP) e Associação Na-cional das Distribuidoras de Insumos Agrícolas e Veterinários (ANDAV), que levantaram a quantidade desses resíduos ainda existentes no Estado. Para a solução do problema, a FAESP

realizou orientação aos sindicatos fi-liados e o SENAR/SP cuidou de trei-namentos específicos para a aplica-ção de agrotóxicos.

Em reunião realizada no último dia 2 de fevereiro, os integrantes do Grupo de Trabalho Interdisciplinar para destinação final de agrotóxicos firmaram compromisso para a con-tinuidade de entendimentos para a solução do problema. Na ocasião, o Presidente da CETESB, Otavio Oka-no, enalteceu a preocupação do Presidente Fábio Meirelles, “sempre pronto a colaborar commedidas para solução de problemas que possam prejudicar o meio ambiente”. Também na data, Otavio Okano e João Cesar Rando, da inpEV, as-sinaram um Termo de Cooperação ambiental para planejar o condicio-

namento e transporte desses agro-tóxicos-proibidos desde a década de 80 no país - para serem incinerados em fornos adequados. Os agrotóxi-cos obsoletos, sendo os mais conhe-cidos o DDT e Aldrin, estão entre as 22 substâncias tóxicas classificadas como Poluentes Orgânicos Persis-tentes pela Convenção de ­Estocolmo. Entre setembro de 2011 e julho de 2012, foi desenvolvida a campanha com o tema “Levantamento de Agro-tóxicos Obsoletos: Produtor Rural, Nós Precisamos de Você”, que resul-tou em aproximadamente 270 tone-ladas de agrotóxicos obsoletos decla-rados. Essa quantidade foi enunciada por 327 produtores rurais do Estado, os quais, desde a proibição de uso em 1985, os mantiveram estocados em suas propriedades.